“Minha mãe dizia que aprendi a dançar antes de andar. Ouvir e contar histórias, cantar, dançar, inventar – essas foram as cores mais vívidas da minha infância, passada na barra da saia de minha avó, que cozinhava deliciosa e furiosamente e de quem herdei o amor por livros, filmes, teatro. Contar histórias sempre foi o chamado da minha alma. Fazer perguntas poderosas é a minha Natureza.”
Mulher contadora de histórias, cantadora, perguntadeira, escutadora. Atriz, poetisa, buscante, brincante. Mãe. Brasileira imigrante. Pesquisadora do feminino. Empoderadora de mulheres, Guia de círculos. Analista junguiana. Oraculista, ou Comunicadora dos Divinos Arquétipos Femininos (gosto de conversar com as Deusas). Geminiana com ascendente em Gêmeos.
O tecido do qual é feita Marianna Portela é entrelaçado por todas essas (e muitas outras) características, que se misturam e se revelam em meu trabalho.
Num caminho de muitas voltas, parecido com aqueles dos contos que amo contar, fui acumulando por quase uma década experiências em grupos de ajuda mútua para mulheres e em grupos de ativismo feminista para o bem estar e direitos da mulher, gerando espaço e ouvido às histórias femininas dentro de si.
A contação de histórias, inicialmente feita para crianças, começou a fazer mais sentido quando feita para mulheres que me cercavam. Portanto, foi natural juntar a arte do meu coração à minha vontade de usar histórias como caminho para o autoconhecimento e cura. As minhas pesquisas do feminino nas histórias são feitas sob uma perspectiva Junguiana e incorporadas aos meus estudos de arteterapia, ancestralidade, minha intuição e espiritualidade – tudo isso é o que dá forma às Histórias Curativas e a todo o meu trabalho.