Usar minha voz. Escrever. Pintar. Ilustrar. Bordar. Costurar. Mostrar meu trabalho. Publicar. Desenhar. Fotografar. Contar minha história, histórias de minha criação. Criar… Tirar da gaveta? De jeito nenhum, existe gente mais competente, talentosa, capaz, com melhores e maiores qualificações, que leu mais, tem mais experiência, mais qualquer outra coisa que eu não tenho. Melhor nem tentar. Nem começar. Nem…
Existe uma voz que diz tudo isso, seja sussurrando ou gritando, seja se escondendo nas sombras da psique ou saindo pela nossa própria boca. Consumindo-nos por dentro, sugando a arte da vida.
O dono dessa voz quer o alimento da alma para si próprio, para ganhar forma, crescer e finalmente matar a nossa essência.
Usando as imagens arquetípicas do conto de fadas ‘O Barba Azul‘ que agora chegam até nós, nos apropriamos da chave – as perguntas certas – e a luz – sabedoria ancestral – para revelar o sangue derramado: o nosso e o de tantas outras mulheres.
O trabalho a ser feito a partir dessa revelação é começar pelo começo. É fazer o que é possível, agora. É aprender a pedir ajuda. É criar a decisão dentro de nós, de que eu somos suficientes, sim! Da forma que somos, com o que temos de único e precioso. Criar alma.
Quando o Predador vem falar alto, dentro ou fora de nós, podemos gritar ainda mais alto, chamando nossas irmãs – sabedoria, intuição, as mulheres que nos levantam – e nossos irmãos – forças, nossas reais e concretas ações.
Pode ser que você ainda não tenha florescido. Agora chegou a hora de não apenas sobreviver, mas vicejar. Vamos juntas.
O Encontro de Histórias Curativas – Reconhecendo Predadores Internos é um convite para ouvir nossa própria voz em meio ao que nos sufoca. Mais informações aqui.